quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A luta pela indenização!

Boa noite.
Segue abaixo despacho do Juiz Federal que acolheu ação impetrada pelo Ministério Público Federal do Maranhão.






terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Respeito à nossa causa!!

Leitores:
Há um ano acompanho como filha separada as movimentações feitas para a indenização requerida desde 2010 e sinceramente, estou decepcionada.
Pensei que a luta fosse ser direcionada ao Grupo de Trabalho feito em 2012 na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, documento importantíssimo que não chegou às mãos da Presidenta Dilma Rousseff com toda certeza, já que nem a Ministra Maria do Rosário esteve presente no dia que terminamos tal trabalho em Brasília e contávamos com a presença dela, pois ele só foi possível naquela administração, onde entendi, ela era nossa aliada.
Depois, em 6 de fevereiro de 2014, em audiência com Ministro Gilberto Carvalho, houve o comprometimento da formatação de uma lei específica aos filhos e ele cumpriu com sua palavra e no dia 21 de março de 2014, estive presente na reunião no Anexo do Palácio do Planalto com a equipe dele e nos foi apresentada a minuta de uma lei.
Saí então, a pedido, por alguns estados do Brasil, contando sobre a nova lei, mas não tinha cópia da mesma porque isso foi impedido pela própria equipe naquele dia, Somente São Paulo questionou por eu não ter a lei em mãos, mas a culpa não era minha e foi difícil explicar. Aliás, foi trágico explicar para algumas pessoas que somente queriam mesmo tumultuar. Hoje vejo que toda aquela encenação estava mesmo preparada para me atingir. Defendi as razões do governo como me foram apresentadas, mas eu não sabia que alguém já tinha a cópia desta minuta em mãos. Portanto, fui usada e cansada desta situação, me afastei dos rumos da causa, mas nunca deixei de acompanhar e ainda trabalho pelas questões da Hanseníase.
Agora, apresentaram um Projeto de Lei que, na minha opinião, é insignificante diante do tamanho de nossa causa!! Aliás, ele apenas vem neste momento como um último recurso, um suspiro diante do que morre à nossa frente: a esperança de dignidade e justiça.
Como poder aceitar que valemos, apenas, um salário mínimo por mes?
O que um salário mínimo por mes poderá recompor os sofrimentos de todos?
Talvez fazer uma compra mensal maior no supermercado? Ou pagar uma prestação?
Que justiça deixaremos aos nossos filhos e familiares?
É este o valor da nossa dignidade?
O que se compra ou se adquire com um salário mínimo por mes?
Não era esta a proposta inicial.
Esta pensão que estão nos fazendo engolir, não terá atrasados vultuosos como imaginam muitos. Esta pensão é oriunda da lei que pensionou nossos pais, mas que não terá o mesmo lapso de tempo em atrasados. Portanto, receberemos apenas o que, para esta lei e quem a redigiu, merecemos: um salário mínimo.
Pergunto: o autor deste PL viveria com um salário mínimo por mes?
Os indenizados pela ditadura recebem apenas um salário mínimo por mes?
E nós vamos aceitar isso?
Entendo que, se há pessoas que estão concordando com isso, ou estão sendo aliciadas ou possuem algum outro interesse encima desta aprovação. Não é possível que um salário mínimo por mes pague a dignidade de cada um. Não posso acreditar nisso!
É preciso permanecer na luta, batalhar por uma verdadeira justiça, para que consigamos deixar aos nossos familiares uma herança honrada, um valor que possa, ao menos, amenizar a dor daqueles que nunca puderam estar ao lado de seus familiares.
Se a luta terminou para voces ou para quem ela realmente é "interessante", do fundo do meu coração eu digo que para mim vai recomeçar em 2016 e com muito barulho.
Eu dei a minha imagem para esta guerra e não vou ficar reduzida a um "cala boca" político e interesseiro; mesquinho e falso. Quanta hipocrisia vestida de bondade....
Há muito não posto neste blog exatamente por me decepcionar com aqueles que se dizem guerreiros, mas guerreiam em causa própria.
E se eu guerrear em causa própria, estarei no meu direito porque sou filha separada.Mas com certeza, aquilo que eu conseguir, será para todos e não para alguns. Trabalho no coletivo.
Um salário mínimo por mes. Este é o resultado mais decepcionante e ultrajante que alguém pode oferecer a uma causa que vitimou tantos brasileiros.
Mas cada um tem livre arbítrio. Farei valer o meu.
Não aceito isso!! Por mais que eu tenha lutado e esperado esta indenização que não veio, não aceito isso. E se voce também não aceita, fale, se coloque, não deixe que um salário mínimo reduza a sua história ao esquecimento e ao pó.
Teresa Oliveira
hansenpontocom@gmail.com

  

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Identidade perdida

A luta tinha um objetivo: justiça.
Depois, se tornou interessante porque havia dinheiro envolvido.
Daí, a luta acabou.
Todos ficaram cegos pela possibilidade do dinheiro em suas vidas e foram esquecendo de onde vieram, porque sofreram, os parentes e familiares que não conheceram, a doença de seus próprios pais. Atropelaram o passado, o presente e o futuro, sonhando com uma vitória que não desejavam participar da luta, do sacrifício, da dedicação. Só criticar.
A partir do dinheiro "quase" no bolso, fizeram questão de esquecer a identidade, o DNA de tudo isso: a Hanseníase.
Cheguei a ouvir de um familiar separado ao nascer de sua mãe, que a Hanseníase era um problema dos médicos e não daqueles que foram separados.
Por exclusão, jogaram de lado a única coisa que os identificava como herdeiros de um passado de sofrimento: Hanseníase. Alguns, morando há muito tempo dentro das ex colônias.... Até estes fizeram questão de esquecer da Hanseníase e não lutaram por justiça, mas simplesmente pelo dinheiro. E daí, a justiça não vem, porque toda justiça é feita de trabalho, de união e dedicação.
Não fosse ela, a doença, a grande causadora das separações, nem justiça ou dinheiro existiria em nossos caminhos como uma grande possibilidade.
Apesar de contarem com lágrimas suas próprias histórias, muitos excluíam a principal parte: o isolamento dos pais. 
E assim nossas vidas caminharam até aqui.
Muitos transtornos, desentendimentos, disputas de poder, busca de documentos, irmão cobrando de irmão, exigências, reuniões sem começo, meio ou fim, milhares de fotos com políticos e artistas, viagens desnecessárias que o dinheiro público pagou, preconceitos inúteis em uma luta cheia de ressentimentos  e a justiça não veio. O dinheiro então, neste momento de desconstrução do país, parece distante de cada bolso.
E a Hanseníase? A doença não para de vitimar pessoas, as ex colônias não cessam de ter problemas e de exclusões de seus próprios moradores, jogados de lado, para um terceiro plano porque afinal não existe mais o "encarceramento".... Virem-se! Dizem alguns infelizes gestores!! Voces receberam a 11520!!
O que sobra diante de meus olhos é uma decepção profunda. Uma nação que podia e ainda pode fazer a diferença neste país com suas experiências e valores roubados no passado, não deseja se unir, mas disputar, palmo a palmo, a celebridade daquilo que tudo começou mas ainda não aconteceu.
E não acontecerá enquanto estivermos partidos em pequenos pedaços de egoísmo e rancor, com identidades genuínas perdidas no vício da ambição.
Teresa Oliveira
Projeto Associados Hansenpontocom

sábado, 11 de julho de 2015

Hansenpontocom no iGUAL do Portal IG

Ação Civil Pública – Defensoria Pública da União

À sociedade em geral:
Informo  que ontem (1 jun. 2015) foi protocolada na Seção Judiciária do Maranhão ação civil pública em defesa dos filhos afastados forçadamente de seus pais pela política de isolamento de pessoas com hanseníase, os chamados “filhos separados”.
O processo, que leva o n. 69995-68.2015.4.01.3700 e tramita na 6ª Vara Federal da Justiça Federal no Maranhão, pretende que o Governo Federal seja obrigado a constituir um sistema de mapeamento e de regate de documentos e do patrimônio relacionados aos “filhos separados” em todo o território nacional, bem como a estruturação de política de atenção à saúde desses cidadãos e de banco genético para cruzamento de informações.
O andamento da ação pode ser consultado no endereço eletrônico: http://processual.trf1.gov.br/consultaProcessual/numeroProcesso.php?secao=MA.
O que esta ação significa?
Significa que, além de uma indenização financeira (que não é esta ação), há todo um trabalho de resgate de nossas vidas a ser feito, para que nossos dados sejam preservados e nossa origem biológica respeitada.
A reparação moral e financeira passa por esta obrigatoriedade do Governo em sustentar nossas vidas nos milhares de prontuários e locais aos quais fomos enviados porque nossos pais tinham Hanseníase. E tudo isso está literalmente abandonado, inexistente, esquecido, esfoliado, como se nossas vidas não valessem o direito a ter uma história pessoal.
Preservando a história e a reconhecendo publicamente como faço agora, sinto-me já recompensada por todos estes anos de busca à nossa cidadania.
Quando a indenização chegar, se estes dados e registros não estiverem sendo tutelados pelo Estado, muitos correrão o risco de não serem aptos ao recebimento.
Agradeço à Defensoria Pública do Maranhão que me ouviu e que irá, como conhecedora de causa, ser nossa grande aliada nesta busca por justiça e dignidade.
Eu quero a minha história preservada! E todos temos este direito!!
Teresa Oliveira

sábado, 4 de abril de 2015

Escrever.

Bom dia.
Se escrever consegue atingir alvos, morrerei inventando frases, compondo parágrafos.
Preciso dizer que alguns poucos lutam por seus direitos e muitos lutam pelos seus interesses e isso precisa ter fim.

As pessoas precisam entender de uma vez por todas, que quando uma luta por justiça se inicia, uma luta verdadeira por justiça social, precisamos tomar cuidado para não embarcarmos em "interesses" e esquecermos dos "direitos".

Justiça social é para todos, não se criam regras para que apenas alguns possam participar desta luta, mas sim condições para que todos que foram vítimas possam estar atuantes. Quando se limita ou se escolhe quem pode participar ou representar, não é mais de todos; apenas de alguns. E neste momento, não é mais direito e sim interesses.

A luta indenizatória dos filhos separados é de todos.
Ela não tem cor de bandeira ou de  grupos.
Ela não pode ser de um ou de outro.
Ela é livre, como o ar que respiramos.

E se voce que está lendo é um filho separado, entenda que sua participação é essencial para a vitória.
Não se iluda que aqui ou ali nascerá ou haverá um representante melhor que voce para lutar pelos seus direitos, porque somente voce conhece o sabor das suas lágrimas, do seu abandono.

Não perca tempo. Levante-se e apresente-se. Estamos nesta caminhada há 5 anos e eu ainda não conheço voce e talvez voce não me conheça. Vamos tentar dar as mãos e prosseguir. Vamos procurar nos conhecer, opinar, criticar, aborrecer, aplaudir, chorar, compartilhar, mas vamos juntos.

Luta social é assim: muitos por todos porque nosso coração saberá como gritar e vencer!!

Teresa Oliveira

quarta-feira, 11 de março de 2015

20 min · 
O que aconteceu na reunião com o representante da Procuradoria Federal de Direitos do Cidadão -adjunto - Humberto Jacques de Medeiros Procuradoria Geral da República.
Em dezembro de 2014 foi protocolado na PGR em Brasília uma documentação por Teresa Oliveira noticiando o não pagamento de indenização às vitimas da segregação social e familiar imposta pela lei nº 610/1949.
Após esse protocolo foi emitido ao Morhan o oficio nº 56/2015 a qual o Procurador solicita avaliação sobre os fatos narrados.
Emitimos a PFDC um completo relatório reafirmando a noticia protocolada, reiterando que essa é uma pauta que corre na sociedade há mais de cinco anos e enviamos inúmeros documentos para sustentar a denuncia e o Procurador considerou a nossa resposta suficiente e marcou uma reunião com a Coordenação Nacional do Morhan a qual compareceu Artur Custódio Moreira de Sousa e Eni Carajá MH na data de 10 de março a tarde quando além de relembrarem as lutas conjuntas com o Procurador na defesa do controle social no país via ações do Conselho Nacional de Saúde.
Na reunião foi apresentada as várias vertentes sobre as lutas já empreendidas pelo Morhan junto ao Poder Público, e a conjuntura de conversas que culminaram numa pré-proposta de projeto de lei do Executivo e que se encontra paralisado na Casa Civil.
Foi nos afirmado que a Procuradoria Geral da Republica faz assim coro com o Morhan e irá ajudar a levar as considerações jurídicas que o caso requer ao Poder Público, inclusive buscar apoiar a realização de reuniões de trabalho com o Ministro Miguel Rosseto visando acelerar uma posição do executivo sobre a matéria.
Discutimos as várias alternativas e ficaram de ser viabilizadas por meio da interlocução em busca de atendimento a coletividade dos filhos separados.
Foram debatidos ainda questões relacionadas ao Patrimônio social e cultural dos antigos hospitais colônias a qual a PFDC alia se ao Morhan para mapear e definir formas de utilização dos mesmos.
Avaliamos como produtiva a nossa ida na PFDC pois dá mais fôlego a conseguirmos nossos objetivos, coloca na ordem do dia a pauta da reparação aos filhos separados.
A tarde foi chuvosa na capital federal, pouco foi o tempo de nossa reunião, mas nada que pudesse atrapalhar este momento rico a qual passamos.
— com Artur Custodio MH.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Caminhos

Filhos Separados:
Eu, Teresa Oliveira, entrei na luta indenizatória há muito tempo atrás, no ano de 2002, quando descobri minha origem. Até setembro de 2002, eu não fazia a mínima idéia de quem eu era e quem leu meu livro "Nascidos Depois", lançado em 2013 com o patrocínio INTEGRAL da Fundação Paulista contra a Hanseníase (que está também patrocinando a 2a. edição) e que agradeço imensamente pela confiança depositada em meu trabalho, pode confirmar isso.
Na época, também, via buscas na internet, como a maioria de voces tem feito durante anos, conheci o MORHAN, que somente em 2006 manteve contato comigo, dada a minha insistência em desejar encontrar minha família biológica e fazer algo pelas injustiças que eu ia conhecendo no decorrer de minhas pesquisas. Portanto, os primeiros quatro anos, eu busquei sózinha respostas para tanta injustiça e barbáries. Já nesta época, a primeira coisa que me ocorreu, foi entrar com uma ação coletiva indenizatória, mas fui orientada a não fazê-lo.
E em novembro de 2009, fui chamada pelo MORHAN para coordenar com eles a questão dos filhos, que teve início em janeiro de 2010.
Meu primeiro contato com ex colônias foi em reunião dos filhos no Rio de Janeiro, no Curupaiti nesta época e a primeira filha separada como eu, que conheci, foi a Mirtes.
Eu e ela participamos da primeira reportagem no Jornal O Globo, contando nossas histórias e esta matéria foi o start para o Fantástico. O formulário que a maioria de voces preencheu como filho separado, foi feito com minha colaboração e por meio dele, Vilma, que era do MORHAN, me ajudou a encontrar minha irmã e o Fantástico fez nosso encontro, passando a matéria em 4 de abril de 2010.
E desta matéria, estava dado o passo mais importante da minha vida: me expor, expor minha família adotiva e biológica, com o ÚNICO objetivo: a indenização para todos nós.
Participei de muitas reuniões em Brasília; conheci muitas autoridades e até tirei fotos com elas.
Mas ao término de 2014, olhei para meu mural com estas fotos em meu escritório e me perguntei: e daí? Voce conseguiu seu objetivo? Afinal, a indenização já saiu?
Triste por dar tanto de mim e de certa forma me sentir usada sem resultar no objetivo inicial de tanta exposição, decidi sair do MORHAN e tentar, em um novo trabalho, permanecer na luta pelos atingidos pela Hanseníase, com projetos sociais pelo Brasil e fazer o que sei como Assistente Social, ou seja, projetos e executá-los. 
Mas... E a causa dos filhos?
Respeitando o movimento social que me recebeu, o MORHAN, ao criar o AHANSEN, deixei sempre claro que esta questão permanece com eles, porque eles tem, a princípio, todas as ferramentas necessárias para chegarmos à vitória.
Entretanto, como filha separada, agi por conta própria e provoquei o Ministério Público Federal a nos dar respostas, já que é esta a função do Ministério Público Federal: atender o cidadão quando este não consegue resolver seus problemas.
Alguns filhos separados fizeram o mesmo, mas deixo claro que é uma decisão pessoal, de cada um e não representa que eu esteja "representando" nenhum filho separado. Eu ME REPRESENTO. Ponto. E que cada um tome as rédeas de sua vida em suas mãos e se represente também. Cada um que sofreu com a separação, sabe da sua dor e NINGUÉM vai chorar por ela, a não ser voce. Então, cada um deve tomar a atitude que considerar correta. Se dará certo ou não, pelo menos tentamos.
Não tenho mais ilusões sobre este governo. Se a indenização sair, ficarei feliz, mas não agradecida, porque na verdade quem tem que agradecer alguém aqui, é o próprio governo, por termos oferecido a eles uma causa justa que, se reconhecida por eles, lhes dará visibilidades positivas.
Não temos que agradecer nada!
Eles precisam cumprir a parte deles e é assim que me posiciono daqui pra frente.
A estratégia de correr atrás de autoridades em eventos, como uma namorada que quer reatar o namoro que o namorado não quer mais, está definitivamente esquecida por mim. Eu não vou correr atrás de políticos para depois, em fotos, fazer de conta que sou muito íntima deles.
Eu não vou pedir audiências para discutir um assunto que já está SACRAMENTADO no Grupo de Trabalho feito em 2012.
Eu não vou aceitar intimidações, palavras sem nexo, acusações, falsos testemunhos, 
Que esteja BEM CLARO que acompanho cada palavra ou frase mal dita a meu respeito. Como também agradeço aqueles que me elogiam e me acompanham com dedicação. Há mais bônus do que ônus nisso, graças a Deus!
Entrei nesta luta por todos e permaneço nela por todos. Mas não desejo representar NINGUÉM, exceto eu mesma. Porque no final das contas, se voce fizer o mesmo que eu estou fazendo, de certa forma voce concorda comigo e então eu não preciso representar voce; voce se representa.
E que tomem outras pessoas para discutirem o certo ou errado das questões da indenização.
Hoje, sou uma filha separada, que é Assistente Social e que dirige uma instituição voltada para projetos sociais aos pacientes e ex pacientes de Hanseníase e Tuberculose. 
Hoje sou uma trabalhadora social, com a mesma garra de sempre para VENCER os obstáculos.
Mas não busco, como NUNCA busquei, holofotes.
Quero apenas que a indenização seja paga aos filhos separados porque é justo e já demorou muito para acontecer.
Abraços a todos.
Teresa Oliveira  


  

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Hoje meu coração está triste.... Perco vc, amigo Pirelli, que como um anjo vai descansar daqui pra frente. Nós que fomos atingidos pela Hanseníase, perdemos o maior guerreiro de todas as causas que abraçamos; o melhor exemplo de luta e dignidade que este país já teve, em defesa dos direitos sociais dos que precisam de nosso trabalho. Mas sei compreender os caminhos de Deus e portanto, sei que aqui conosco ficará para sempre o seu exemplo e que possamos no dia a dia fazermos da sua memória, mais trabalho e mais dedicação.

Today my heart is sad .... I miss you Pirelli friend, who as an angel will rest from now on. We who have been affected by leprosy, we lost the greatest warrior of all causes we embrace; the best example of struggle and dignity that this country has had in defense of the social rights of those who need our work. But I understand the ways of God and so I know that here with us will forever be his example and we can do on the day of his memory, more work and dedication.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015


É........... Não tem essa de celebridade não. Somos todos

seres humanos em busca de justiça. Nossa luta é de 

igual para igual, como todos deveriam ser: UNIDOS!! 

Não vamos perder o foco!! Não vamos deixar que façam 

por nós o que nós mesmos podemos fazer porque a dor 

é nossa! Força na peruca filhos separados!!

Vamos decolarrrrrrrrrrrr

Na nossa busca por justiça, a ÚNICA coisa que pode 

brilhar e aparecer é a VITÓRIA!!



Teresa Oliveira

sábado, 17 de janeiro de 2015

Ministério Público se pronuncia sobre demanda da indenização.

Bom dia a todos!
Em dezembro de 2014, solicitei ao Ministério Público providências para o pagamento de nossa indenização, como filha separada pelo isolamento compulsório.
Agora, recebemos a resposta, onde o Procurador solicita a Eni Carajá, representante do MORHAN e da Hanseníase no Conselho Nacional de Saúde, que confirme minha demanda e responda.
Está aberto o canal dos direitos de todos nós, cidadãos!!
Abraços
Teresa Oliveira

Resposta que enviaram

Primeira parte da demanda que enviei

Segunda parte da demanda que enviei

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Finalmente uma mega mobilização!! Obrigada MORHAN!!


 Obrigada MORHAN!!
Nós, filhos separados pelo isolamento compulsório, agradecemos!!
Justiça tem que ser exigida!! Chega de esperar!!
Teresa Oliveira
AHANSEN